O Avesso do avesso do avesso.
E mais mais uma vez Doja Cat entrega o que o fã de pop mais ama. PRECISÃO.
Aparte do single mais chiclete de 2025 o comeback real da gata e do seu Diretor Criativo, Brett Alan Nelson, que diga-se de passagem, tem uma mente que eu adoraria passar uns 4 dias dentro dela!
Brett está com a doja milagrosamente desde Say So, que foi a música pop mais tocada de 2020 no Spotify Global, uma das responsáveis pela ascensão da rede social das dancinhas as status de relevância que tem hoje. Aqui eu ja coloco um parentesis em como ele trabalhou Say So para a performance do EMA de 2020. Reapresentada ao público com um arranjo, estética e conceito completamente alterados da original.
Foi Ali, que o Bret me ganhou pra sempre.
Agora voltando pra 2025, quando a gente recebe Jealous Type performada de maneira deslumbrante enquanto transportava todos ao melhor que o pop pode oferecer. Referências.
Sim, referência em cima de referência em cima de referência até não querer mais. Até que já não se saiba mais quem fez o quê primeiro, até que a arte se transforme em domínio POPULAR.
O conceito visual e cenográfico vem do estilista e diretor criativo Brett Alan Nelson, que se inspirou em um sonho ultra-vívido: uma mansão dos anos 80 com vibrações de Tim Burton encontrando um horror neoglamour — doce, estranho, colorido e sombrio ao mesmo tempo . Esse é o tipo de imaginação que só acontece quando pintamos com todas as cores da memória sentimental.
O palco foi sobre um tablado arcade, tecnicolor, pulsando como se fosse um cenário de videogame antigo reinventado — e isso orquestrou o clima perfeito de nostalgia com extravagância pop.
Essa apresentação me deixou tão fascinado em tantos níveis que é difícil listar, a começar por "Beetlejuice" de 1988 do Tim Burton.
A paleta visual mergulhou tudo em uma nostalgia tecnicolor - palco que parecia um videogame retrô trazido à vida, dançarinos com figurinos que ecoavam crews de breakdance e shoppings neon. A vibração remetia à coreografia clássica de Janet Jackson e Paula Abdul, com movimentos sincronizados e precisão tão polida que fez Tate McRae se desequilibrar, mais uma vez nas areias dela...
A coreografia homenageando Jimmy Jam e Terry Lewis, que moldaram uma geração do pop através de seu trabalho com Janet Jackson e The Time. Doja espelhou aquela energia de dança apertada, cheia de atitude e quase militar. "Pump up the jam" mandando mil beijos!
Parecia um tributo a Janet Jackson, equilibrando pontos de sedução com precisão técnica — especialmente impressionante à medida que ela passava para as partes de rap com respiração controlada. Controladissima vale ressaltar, enquanto dança, rapping. Pois é, é dificil.
Os visuais do New Romantics???? DESBUNDE MEU DEUS!